Quando o sonho do intercâmbio vira realidade

maio 16, 2025 1 Comentário Leitura: 1 min

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Quando alguém começa a planejar seu intercâmbio, mil pensamentos surgem ao mesmo tempo:
Qual país escolher? Qual cidade? Qual escola? Que tipo de curso?
E ainda tem a passagem aérea, o seguro, a acomodação, os documentos…
É normal surgir uma certa apreensão, mas também uma empolgação maravilhosa, uma expectativa vibrante e, sim, até um nervosismo gostoso que acompanha esse processo.

Até aqui, tudo ainda é um sonho. Uma ideia. Uma possibilidade.

Mas quando o sonho vira realidade?
Geralmente, no momento em que nos despedimos da família e dos amigos no aeroporto.
É aquele último abraço, aquela última olhada para trás, com os olhos marejados e o coração acelerado.
É ali que entendemos: não tem mais volta.

O voo é longo.
Entre um filme e outro, cochilos mal dormidos e mil pensamentos… a aterrissagem acontece.

Wow… cheguei.

Agora é hora de pegar o traslado, um táxi, um Uber… ou ser recebido por um amigo.
Acomodação nova, comidas diferentes, um idioma que ainda soa estranho.
O sonho virou realidade.

E a realidade, muitas vezes, é diferente do sonho.
Expectativas podem ser superadas, ou não.
Mas sabe de uma coisa?
Estou aqui. Vivendo o meu sonho.

A rotina começa: ir à escola, fazer compras, cozinhar, lavar roupa…
Coisas que talvez você nunca tenha feito antes.
Às vezes é desconfortável, mas vale a pena.

As contas chegam, o dólar pesa…
É hora de buscar trabalho.
E agora?

Prepara o currículo, pede ajuda para amigos, bate em portas…
Encarar o mercado de trabalho num país novo, muitas vezes sem dominar o inglês, exige coragem.

Mas a vida começa a acontecer de verdade.
Amizades novas. Relacionamentos inesperados. Casamentos acontecem… e não é raro!
As emoções ficam à flor da pele.

O que você vive em um ou dois anos de intercâmbio é, muitas vezes, mais intenso e transformador do que 10 ou 20 anos de rotina no nosso país de origem.

O intercâmbio verdadeiramente transforma vidas.
Ele nos revela quem somos, nos conecta com o mundo, nos fortalece.
Ele ensina com prática, com emoção, com verdade.

Sem dúvidas, é um divisor de águas na vida de quem se permite viver essa jornada.