Conheça os principais tipos de cursos de inglês para fazer intercâmbio
Há quem pense que intercâmbio se restringe a um curso convencional do idioma. Entretanto, o conceito é muito mais amplo: existem cursos de inglês para diversas finalidades!
Alguns estudantes desejam apenas avançar de nível, enquanto outros precisam aprimorar conhecimentos específicos para a profissão. A escolha do curso também varia de acordo com os conhecimentos de inglês que o aluno já tem.
De qualquer forma, será necessário realizar um teste de nível, mas o plano de estudos pode ser modificado após o início. Entretanto, antes de escolher o destino, você precisa se informar se a modalidade preterida está disponível no local desejado.
Para que você entenda melhor quais são as opções de cursos de inglês, preparamos este post com as principais modalidades disponíveis na Irlanda, Nova Zelândia e Austrália. Confira!
Quais são os cursos de inglês disponíveis na Irlanda, Nova Zelândia e Austrália?
Para seu conhecimento, explicamos abaixo como funcionam e onde estão disponíveis as principais modalidades:
Inglês geral
Disponível em todos os níveis, normalmente é a principal opção dos intercambistas. Após um teste de nivelamento realizado no primeiro dia de aula, o estudante é encaminhado ao nível adequado, e o avanço de categoria vai ocorrendo gradativamente conforme o seu progresso.
Inglês para negócios
Disponível para estudantes com nível mínimo intermediário, o objetivo do curso é preparar o aluno para situações comuns no mundo corporativo. São abordados telefonemas, entrevistas, negociações com fornecedores e compradores, apresentações, dentre outras.
Inglês com foco na pronúncia
Também indicado do nível intermediário em diante, tem como principal objetivo a comunicação oral. Alunos que têm bons conhecimentos em gramática e vocabulário podem aprimorar o seu “sotaque”. Por meio da repetição de fonemas e palavras, espera-se que a pronúncia do estudante seja o mais próxima possível dos falantes nativos.
Inglês para uso acadêmico
Esse curso também deve ser feito somente por estudantes que tenham nível de intermediário em diante. Normalmente, é escolhido por pessoas que precisam melhorar seus conhecimentos para poder ingressar em um curso de graduação (bacharelado, MBA etc.). O foco principal são as redações, as apresentações e os grupos de estudo, habilidades que o aluno precisará utilizar quando estiver na universidade.
Preparatórios para exames
A proficiência em inglês pode ser comprovada por meio de alguns certificados. Entretanto, para consegui-los, é necessário submeter-se a uma prova ampla de habilidades no idioma. O objetivo dessa modalidade de curso é preparar os alunos para ter bom desempenho nas provas.
Existem preparatórios para o Cambridge, o IELTS, entre outros, e normalmente são focados no aspecto que o aluno tem maior dificuldade — fala, escrita, leitura, escuta ou gramática. Podem ser uma boa opção até mesmo para estudantes que não pensam em prestar os exames, mas é necessário ter nível avançado para ingressar.
Na Austrália e na Nova Zelândia, cada escola usa uma nomenclatura diferente. Os cursos geralmente ficam disponíveis em opções “Intensive”, “Semi-intensive”, “Part-time”, “Full-time”, entre outros. Usualmente, atividades extracurriculares, como passeios, esportes e recreação, são oferecidas aos estudantes, para que a imersão no idioma seja ainda maior.
Há ainda os cursos de especialização, conhecidos como cursos vocacionais, voltados para áreas específicas, como hotelaria, cozinha, negócios, fitness, entre outros. Aqui, o foco já não é o inglês, e sim conceder uma especialização para esses estudantes e prepará-los para uma universidade, caso essa seja a intenção.
Como saber qual é o ideal?
Aqueles que têm nível básico normalmente aproveitam melhor os cursos de inglês geral. Já os que estão entre o intermediário e o avançado podem optar por cursos para fins acadêmicos ou mesmo preparatórios para exames de proficiência.
O inglês acadêmico ou para fins ocupacionais costuma ajudar alunos que querem ingressar em um curso universitário. Afinal, é necessário ter conhecimentos prévios no idioma relacionado ao assunto para conseguir acompanhar melhor as aulas.
Uma dica básica para quem está pensando em fazer um intercâmbio, independentemente de qual será o destino, reside em uma palavra-chave: pesquisa. É importante planejar com antecedência e inteirar-se de todas as informações sobre os cursos disponíveis. Procurar uma agência especializada em intercâmbios pode ajudá-lo a fazer essa pesquisa, e você ainda terá acesso a uma orientação personalizada sobre as opções mais indicadas para o seu contexto.
Qual é o tempo de duração recomendado de cada curso?
Esse fator varia um pouco de acordo com a modalidade do curso e os objetivos do aluno. Os cursos de inglês geral normalmente podem ser iniciados em qualquer segunda-feira e vão se prolongar por quantas semanas o estudante desejar. O inglês para negócios geralmente tem datas específicas para começar e vai de 4 a 8 semanas.
O inglês com foco na pronúncia também costuma iniciar em datas pré-definidas e tem duração de 4 semanas. Já o inglês para uso acadêmico é concluído em 5 a 10 semanas. E há ainda os preparatórios para exames que costumam ser ministrados em 10 a 12 semanas.
Na Austrália e na Nova Zelândia, o aluno consegue permissão para trabalho se permanecer estudando no país por um período superior 14 semanas. Na Irlanda, esse tempo é de 20 semanas. Para isso, os cursos também precisam ter duração de 20 h semanais ou mais. A carga horária de trabalho permitida para intercambistas normalmente é de 20 h nos meses de aulas e 40 h no período de férias escolares.
A distribuição dessa carga horária geralmente varia de escola para escola. Algumas ministram aulas de segunda a quinta e deixam a sexta-feira livre. Nesse dia, entretanto, o aluno pode ir à escola para realizar atividades opcionais, que podem ser orais ou escritas.
Contudo, o estudante deve ter em mente, desde o momento que deixa seu país para fazer um intercâmbio, de que precisa mergulhar no idioma. Mesmo que você conheça brasileiros no local, evite falar português com eles.
Um dos fatores que diferencia um curso de intercâmbio de um curso de inglês no Brasil é exatamente essa imersão. No intercâmbio, você poderá falar o idioma no supermercado, na farmácia, na rua e isso deve ser visto como uma grande oportunidade de aprimorar seus conhecimentos nessa língua.
Percebeu como existe um vasto leque de opções de cursos de inglês em intercâmbio? Está disposto a buscar o mais indicado para o seu nível prévio e objetivos, mas não sabe por onde começar? Entre em contato conosco e conte com a ajuda de quem entende do assunto para fazer a melhor escolha!
Ficou com alguma dúvida? Então confira abaixo o video com o nosso especialista Walter Scott da WEST 1 Melbourne sobre os tipos de curso de inglês existentes na Austrália:
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1 Comentário
obrigado por postar !!!