Trabalhar e estudar na Austrália? Sim, é possível. Veja o que fazer!
Quando se trata de intercâmbio no exterior, trabalhar e estudar ao mesmo tempo oferece uma série de vantagens: reforço financeiro, possibilidade de praticar o idioma em situações reais e experiência profissional internacional são apenas algumas delas.
No entanto, muitos intercambistas, principalmente aqueles de primeira viagem, não sabem como viabilizar o trabalho em um país estrangeiro. Por isso, preparamos este passo a passo de como trabalhar e estudar na Austrália. Confira!
Primeiro passo: visto
Quem deseja trabalhar no exterior deve solicitar um visto que permita o exercício de atividades remuneradas.
Para os brasileiros que desejam trabalhar na Austrália, o mais fácil de ser obtido é o visto de estudante. Ele é concedido a intercambistas matriculados em cursos com duração igual ou maior a 14 semanas. Esse documento permite que, durante o período do curso, o estudante trabalhe até 40 horas a cada 15 dias. Essas horas podem ser distribuídas de acordo com a necessidade do intercambista, mas é fundamental que elas sejam respeitadas.
Durante as férias escolares, os intercambistas detentores de vistos de estudante recebem permissão para trabalhar até 40 horas semanais, o que corresponde a uma jornada integral de trabalho.
Para obter o visto de estudante, é necessário solicitá-lo antes da viagem, com cerca de dois meses de antecedência. Sua validade está atrelada à duração do curso.
Segundo passo: documentação
Ao se candidatar para um emprego formal, você deverá apresentar o tax file number. Este documento é, na verdade, um número de registro para cobrança de impostos, que funciona como uma carteira de trabalho. A solicitação dele pode ser feita gratuitamente no site do governo.
Além da “carteira de trabalho”, você também precisará preparar um currículo para se candidatar a algum emprego. Resista à tentação de simplesmente traduzir o currículo que você utiliza no Brasil: cada país tem suas especificidades e, por isso, o recomendado é que você procure modelos de currículos australianos para se inspirar.
Terceiro passo: busca
Após providenciar seus documentos, você já pode começar a procurar por um emprego.
Um modo tradicional de fazer isso, e que funciona bem para alguns tipos de trabalho, como os oferecidos em bares e restaurantes, é imprimir currículos e entregá-los presencialmente. Dessa forma, você pode conversar diretamente com empregados ou gerentes dos locais de interesse e, até mesmo, demonstrar seu nível de inglês.
Outra possibilidade é procurar empregos na internet. Em geral, o recomendado é que você procure vagas em sites confiáveis, como Gumtree, Seek e Linkedin. Se você estiver em grupos de Facebook compostos por estudantes e/ou de brasileiros na Austrália, você também pode pedir indicações.
Estudantes que estejam fazendo graduação ou pós-graduação podem, ainda, recorrer aos estágios e trabalhos part-time divulgados em murais e sistemas das universidades.
Antes de se candidatar para um emprego, no entanto, confira se o site é confiável, se a empresa é conhecida e se a oferta é justa.
Quarto passo: taxas
Todo trabalho legal na Austrália exige o pagamento de impostos para o governo. Esses valores são deduzidos diretamente do salário, por meio do número de registro do tax file number.
Em caso de empregos cash in hand, ou seja, em que o pagamento é entregue diretamente em mãos, essas taxas também devem ser descontadas, e o valor deve ser encaminhado ao governo. Se o empregador não fizer isso, você trabalhará de forma ilegal na Austrália.
Trabalhar e estudar no exterior têm uma série de vantagens. Além de reforçar suas economias, um emprego ainda oferece oportunidades reais para praticar o idioma. Para que sua experiência de trabalhar e estudar na Austrália corra bem, é importante que você solicite o visto certo, tenha em mãos a documentação necessária e não se esqueça de pagar as taxas de impostos ao governo australiano.
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