Morar e estudar na Austrália: quais são os tipos de vistos?

Morar e estudar na Austrália: quais são os tipos de vistos?

Morar e estudar na Austrália é um sonho para muitas pessoas. Há aqueles que desejam conseguir uma residência permanente no país e, dos que vão somente para estudar, alguns retornam e outros se apaixonam pela Austrália e decidem continuar vivendo por lá.

Sydney, Melbourne e Gold Coast estão entre as cidades que recebem um número maior não só de brasileiros, mas também de estudantes internacionais de diversas nacionalidades. Já Perth, Adelaide e Brisbane não são assim tão populares, e geralmente têm um número menor de intercambistas.

Entretanto, independentemente da cidade escolhida, para morar e estudar na Austrália é preciso tirar o visto adequado para seu caso. Continue lendo e conheça as opções e as exigências de cada opção do documento!

Quais são os tipos de visto para morar e estudar na Austrália?

Há estudantes que optam pelo visto de turista, por ser mais barato. Entretanto, apesar de ter validade de 1 ano, ele permite estudar por, no máximo, 3 meses. Além disso, a cada 3 meses será necessário sair e entrar novamente no país. Ele também não permite que o intercambista trabalhe.

Para solicitá-lo, é necessário apresentar o passaporte e um comprovante de vínculo empregatício no Brasil. Ou seja, somente quem está empregado formalmente no momento da aplicação consegue solicitá-lo.

Em alguns casos, a imigração também pedirá para ver as passagens aéreas e a comprovação financeira. É importante ter esses documentos à mão, já que o prazo para apresentá-los é de 7 dias após a solicitação.

Já o visto de estudante, permite estudar por períodos maiores e ainda trabalhar por 40 horas quinzenais. Essa modalidade costuma ser um pouco mais burocrática, sendo necessário apresentar o passaporte, comprovante de matrícula no curso, seguro-saúde e uma carta explicando os motivos de escolha do curso, o período e a cidade.

Também podem ser solicitadas as passagens aéreas e a comprovação financeira, e o prazo para levar esses documentos quando solicitados também é de 7 dias. Aliás, em qualquer um dos casos, você já pode entregá-los assim que faz a solicitação, sem precisar esperar que os peçam.

Ainda é necessário apresentar o comprovante de matrícula para o visto de estudante, por isso a escolha do curso e da escola, bem como a efetuação da matrícula, deverão ser feitas antes de solicitar o documento.

O primeiro contato da imigração após dar entrada no visto será para a realização de um exame médico, ainda aqui no Brasil. Após realizado o exame, o próximo contato já será a resposta. Porém, em alguns casos, o estudante ainda recebe uma ligação antes para confirmar informações.

O tempo total entre a entrada e a resposta da solicitação pode ser de 1 a 2 meses. Isso é algo que foge ao controle do estudante e, portanto, ele precisa estar disposto a aguardar. Daí a importância de planejar o seu intercâmbio com antecedência.

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Quais são as recomendações a quem deseja aplicar para um visto de estudante?

É importante que o estudante escolha um curso que atenda às suas reais necessidades. Lembra da carta que é necessária para a obtenção desse visto mencionada acima? Então… ela será analisada pela imigração.

Um estudante que trabalhe com informática no Brasil e se matricula em um curso de gastronomia na Austrália, por exemplo, poderá ter dificuldades com essa justificativa. Da mesma forma, um aluno que já tenha cursado MBA no Brasil e aplica para uma graduação na Austrália pode ser questionado do porquê da escolha de um curso “inferior” ao seu nível de estudos.

Por essa razão, é necessário pensar bem. Além disso, ao fazer a carta, o estudante deverá ser bem claro quanto aos seus motivos e argumentos. Se houverem documentos que enfatizem algum ponto mencionado, esses também deverão ser anexados.

Outro cuidado muito importante está relacionado à veracidade das informações. Inverdades ou incorreções podem resultar em um pedido de visto negado, no impedimento de que o aluno aplique novamente pelos próximos 3 anos e em uma grande frustração por não conseguir realizar o plano traçado.

Contratar uma agência de intercâmbios para ajudá-lo tanto na escolha do curso, do local e da escola quanto na aplicação para o visto é a melhor opção. Profissionais especializados podem fornecer informações importantes para que você opte pelo curso certo e consiga o seu visto.


O que é a residência permanente e como conseguir?

A residência permanente consiste em um visto que não tem prazo de expiração e que concede praticamente os mesmos direitos de um cidadão australiano — quem tira esse visto apenas não poderá votar, obter passaporte australiano e se candidatar para cargos públicos.

Entretanto, não há limite de horas de trabalho, e o acesso é liberado ao serviço público de saúde e às escolas públicas (para os filhos). Após um período vivendo no país, ainda é possível tentar obter a cidadania australiana — essa sim, coloca o indivíduo em igualdade aos cidadãos nativos.

Quem deseja aplicar para a cidadania pode conversar com um MARA (Migration Agents Registration Authority), uma espécie de agente da imigração que vai analisar o perfil, as intenções e aconselhar sobre as melhores maneiras de ter o seu pedido deferido.

Essa aceitação pode se dar pela escolha de determinadas profissões, a partir de um visto de trabalho (após 3 anos trabalhando em determinados setores) ou devido a um relacionamento estável há pelo menos 1 ano com um cidadão australiano.

Por que a Austrália é o país ideal para estudantes e quem busca novas oportunidades?

Um dos principais motivos é que, com o visto de estudante, é possível trabalhar no país. Além de ajudar a pagar pelos estudos, o trabalho pode ser apenas o primeiro passo para se estabelecer na Austrália. O visto de trabalho pode, com o passar do tempo, levá-lo à residência permanente ou, até mesmo, à cidadania.

Além disso, você terá a oportunidade de conviver com diversas culturas, já que encontrará pessoas de várias partes do mundo por lá. Estar em um outro país, seja para trabalho ou para estudar, permite conhecer outros lugares — você não precisa ficar “preso” na cidade em que estuda ou trabalha.

Por fim, ainda que você decida retornar ao Brasil, o seu nível de inglês estará bem melhor, seus conhecimentos gerais terão se ampliado e você terá no currículo uma experiência capaz de abrir muitas outras portas e caminhos profissionais.

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    1 Comentário

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    1. Excelente artigo! Já visitei o seu blog outras vezes, porém nunca
      tinha escrito um comentário. Pus seu blog
      nos meus favoritos para que eu não perca nenhuma atualização.
      Grande abraço!