Saiba quais são os principais altos e baixos do intercâmbio
Fazer um intercâmbio é o sonho de muitas pessoas, pois, por meio dele, podemos ter vivências que dificilmente seriam possíveis caso não fosse realizado. Seus impactos são percebidos para além do período da viagem em si, uma vez que possibilita crescimento pessoal e profissional, aprendizados esses que serão levados por toda a vida.
Porém, sejamos sinceros: nem só de diversão é feito o intercâmbio, não é mesmo? Afinal, tudo na vida tem seus altos e baixos. Mas nada de desanimar! Essa é uma oportunidade de aprender com cada uma das situações. Para se preparar adequadamente e entender melhor quais são os momentos bons e os desafiadores, não deixe de acompanhar este post até o final.
Quais são os “altos” do intercâmbio?
Momentos bons em um intercâmbio são o que não falta! Independentemente do tempo de duração dessa experiência, a certeza é de que todos ficam marcados para sempre na memória. Então, vamos ver alguns dos “altos” de se fazer uma viagem como essa?
Imersão cultural
Fazer um intercâmbio significa sair do próprio país para morar em um lugar com cultura diferente da nossa, o que pode, à primeira vista, parecer um desafio e tanto, não é mesmo? Mas e quem disse que isso precisa ser ruim? Pelo contrário! O simples fato de estar imerso em outra cultura dá ao intercambista a noção de que o mundo é muito mais vasto do que estamos acostumados a lidar em nosso dia a dia.
Ter contato com diferentes formas de viver amplia nossa capacidade de nos adaptar a qualquer circunstância e até mesmo a entender situações diferentes da nossa realidade, sobre as quais nunca havíamos parado para refletir anteriormente.
Elas podem estar relacionadas a contextos aparentemente corriqueiros como a observação de como é a vida em família (quando o intercâmbio é realizado com uma host family, por exemplo) ou até mesmo em relação ao trabalho e ao estudo (em uma escola ou universidade) em outro país.
Conhecimento de lugares diferentes
É verdade que viagens permitem que conheçamos outros locais. No entanto, em um intercâmbio isso é intensificado. É claro que o tempo de permanência no país (que é maior do que uma viagem a turismo, por exemplo) facilita que o local seja ainda mais desbravado.
Mas, para além disso, o desejo de estar em lugares novos aflora ainda mais, pois o sentimento de pertencimento ao novo lar aguça a curiosidade sobre cada canto dele. Assim, esse é outro “alto” do intercâmbio: ter a possibilidade de visitar mais locais do que seria possível em uma viagem normal e com o “extra” de se sentir um verdadeiro morador dali.
Há casos, inclusive, em que a saída do país para outros vizinhos é facilitada (como na Europa), devido à não necessidade de visto. E aí a experiência fica ainda mais incrível!
Contato com outras línguas
Um dos objetivos de um intercâmbio normalmente é aprimorar o aprendizado em uma nova língua, certo? Pois, então, esse é mais um benefício dessa experiência. Ainda que seja possível aprender outro idioma estando no próprio país de origem, é certo que morar um tempo fora é uma ajuda e tanto nesse sentido.
Isso se explica não apenas pelo fato de o intercambista ter contato com falantes nativos da língua a qual quer aprender (e, consequentemente, com sotaques e dialetos específicos), mas principalmente por estar inserido 100% dos dias em situações que a envolvem.
Dessa forma, é preciso usá-la constantemente, não sendo raros os casos de intercambistas que, de tão imersos, chegam até mesmo a ter pensamentos e sonhos na língua estrangeira.
Maturidade e desenvolvimento de habilidades
Intercâmbio e maturidade andam lado a lado! Afinal, viver um tempo em outro país faz com que precisemos ser resolutivos e lidar com contextos aos quais não estamos acostumados. Pagar contas, fazer compras de supermercado, manter a casa limpa são apenas alguns dos hábitos que um intercambista pode adquirir durante essa experiência.
Além do mais, é possível ter ainda mais autoconhecimento, uma vez que frente a alguns desafios entendemos melhor nossa maneira de nos posicionar e de lidar com situações diversas. Isso sem contar que o próprio fato de estar em um lugar diferente do que se está acostumado faz com que precisemos desenvolver noções de direção e também boa comunicabilidade.
E os “baixos”, quais são eles?
Como dito, o intercâmbio tem benefícios, mas alguns desafios também. Longe de serem motivos para desistir, eles podem ser um empurrãozinho a mais para quem vê nessa oportunidade uma chance de ser ainda mais resiliente. Confira a seguir alguns dos “baixos” desse tipo de viagem.
Saudade de casa
Um dos obstáculos com os quais os intercambistas precisam lidar é a saudade de casa. Muitos, ao sentirem isso, encontram-se em uma contradição, afinal, tudo aquilo que está sendo vivido é um sonho, mas, então, por que a saudade?
Primeiramente, ela é supernormal! Morar fora do próprio país, longe de casa, dos parentes e dos amigos pode ser um pouquinho difícil no começo. Nesse momento, é importante ter em mente que a própria companhia pode, sim, ser excelente! Lembra-se do autoconhecimento que citamos? Pois essa é uma oportunidade e tanto de descobrir-se alguém forte e independente.
Adaptação ao novo clima
Muitas vezes não nos damos conta da influência que o clima pode exercer em nossas vidas. Isso é verdade principalmente quando moramos todo o tempo no mesmo lugar. Contudo, quando fazemos um intercâmbio, esse pode ser um fator que se torna, de alguma forma, um desafio.
Invernos mais rigorosos ou chuvosos e verões secos podem ser a realidade do país escolhido e, por isso, é importante estar preparado. Buscar a adaptação gradual pode ser uma boa alternativa, fazendo uso de aquecedores ou resfriadores no interior da moradia, enquanto o corpo se acostuma com o clima local. Depois de algum tempo, será mais fácil lidar com as estações do país de destino, você vai ver!
Dificuldade com aspectos burocráticos
Para ir morar em outro país, ainda que por tempo determinado, como é o caso do intercâmbio, existem trâmites burocráticos que precisam ser resolvidos. Eles podem envolver visto, cartão internacional de vacinação (com exigência de vacinas específicas), cartas de recomendação para faculdade ou trabalho, entre outros.
Esse pode ser encarado como um dos pontos “baixos” para o intercâmbio. Mas, mais uma vez, não se trata de algo que, com o auxílio de agência especializada, não possa ser facilmente resolvido. Dessa maneira, é maior a certeza de que tudo correrá bem e dentro do esperado.
Como pudemos ver, uma experiência rica como o intercâmbio tem seus altos e baixos, assim como várias outras situações na vida. No entanto, pesquisar bastante e colher relatos de quem já fez um são passos importantes não só na preparação, mas também durante a experiência.
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