13 passos para realizar o intercâmbio na Nova Zelândia
Depois de servir de cenário para as produções dos filmes da saga “Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, fazer intercâmbio na Nova Zelândia entrou para a lista de desejos de muita gente. Descoberto pelo povo Maori há cerca de mil anos, o país é conhecido pelo seu belo visual.
Destino perfeito para quem quer conciliar o intercâmbio com esportes de aventura e paisagens de tirar o fôlego, a Nova Zelândia também é conhecida pela tradicional dança de guerra “Haka”. Ela é uma demonstração vigorosa do orgulho, força e unidade da tribo, que também é utilizada pelo time neozelandês All Blacks antes das partidas de rugby para desafiar os oponentes.
A Nova Zelândia oferece aos estudantes uma excelente qualidade de vida, a oportunidade de viver próximo à natureza e de estudar em algumas das melhores instituições de ensino do mundo.
Com cursos para todos os perfis, assim como a Austrália, o país dá aos estudantes a possibilidade de trabalhar e estudar durante o intercâmbio. Essa é uma ótima oportunidade para que você possa viver o estilo de vida neozelandês durante a sua estadia por lá.
Entretanto, para ter uma experiência segura e gratificante, seja para ficar poucos meses, seja alguns anos, um pouco de pesquisa é fundamental. Para isso, da forma mais simples possível, preparamos um passo a passo das etapas envolvidas no planejamento do seu intercâmbio. Quer saber mais? Siga conosco e aproveite estas dicas!
1. Escolha da cidade
O primeiro passo que o estudante deve dar na hora de planejar o intercâmbio é a escolha da cidade. Selecionar um destino com base no seu perfil é fundamental para uma experiência completa e, na Nova Zelândia, você encontra cidades para todos os gostos.
Auckland, por exemplo, tem um porte grande, temperatura mais quente e é ideal para quem curte uma vida social mais badalada. Já Christchurch, em contrapartida, também conhecida como a “cidade jardim”, tem um estilo europeu com festivais ao ar livre e um ambiente mais tranquilo.
Wellington é uma das cidades mais diversificadas da Nova Zelândia. Com universitários caminhando ao lado de executivos, políticos, hippies e turistas, é sede das principais companhias de danças e grandes museus da Nova Zelândia.
Queenstown, por outro lado, é a capital dos esportes radicais. A cidade recebe milhões de turistas todos os anos em busca de adrenalina! As melhores atividades estão reunidas por lá. Paraquedas, bungee jump, canyon swing, asa delta e paragliding estão ao seu dispor em Queenstown!
2. Escolha da agência de intercâmbio
Caso você já tenha começado a pesquisar sobre o planejamento de um intercâmbio, deu para perceber que ele envolve muitas etapas aparentemente complexas, não é mesmo? Então, nessa hora, a escolha de uma agência de intercâmbio de qualidade é fundamental para que todo o processo de aplicação do visto e matrícula da escola seja o mais simples possível.
Afinal, ao ter profissionais qualificados acompanhando você durante todo o planejamento, a sensação de segurança é muito maior do que passar por todas essas etapas sozinho. Mas, à primeira vista, escolher a agência ideal pode ser um pouco complicado. Por isso, reunimos os principais quesitos que você deve analisar no momento de escolher uma empresa especializada.
Buscar opiniões de quem já foi para a Nova Zelândia
Com a internet, a fase de pesquisa sobre um intercâmbio ficou muito mais fácil. Afinal, é só jogar no Google o que queremos saber e, em questão de segundos, a resposta já aparece. Sendo assim, por que não usar essa ferramenta ao seu favor e conversar ou ler relatos de quem já fez um intercâmbio na Nova Zelândia?
Existem vários vídeos e artigos na internet sobre esse tema e, geralmente, os ex-intercambistas contam sobre a experiência que tiveram com a agência de intercâmbio escolhida. Dessa forma, você consegue filtrar de forma mais fácil quais são as empresas bem recomendadas e quais não são.
Outra dica é entrar em grupos do Facebook sobre intercâmbio na Nova Zelândia. Assim, é possível buscar ou fazer um post perguntando quais agências os participantes indicam. Então, eles podem apontar os prós e os contras, facilitando bastante a sua tomada de decisão.
Pesquisar referências na internet
Depois de ter em mente as principais opções de agência, busque referências sobre elas na internet. Atualmente, é muito fácil ver reclamações das empresas por meio de sites como o ReclameAqui, em que os consumidores expõem as suas reclamações sobre problemas que tiveram com determinada organização.
Dessa forma, uma boa opção é buscar o nome dessas agências em sites como esses e verificar se elas têm muitas queixas dos consumidores. Caso tenham, pense duas, três, quatro vezes antes de contratá-la, ainda que o preço seja atrativo. Veja também a taxa de resposta da empresa e, ainda, se os problemas são resolvidos.
Lembre-se: no final das contas, pagar muito barato pode sair caro. Mas isso não significa que a empresa com preço mais elevado é a melhor, certo?
Entender a tradição da empresa no mercado
Existem agências que estão há décadas no mercado, enquanto outras chegaram ainda agora. Isso não indica que uma é boa e a outra é ruim, mas é importante analisar a tradição de ambas no setor turístico.
Afinal, enquanto uma empresa antiga pode oferecer diversas opções de países para intercâmbio, mas não ser especializada em uma região específica (Oceania, por exemplo), por que você a escolheria para fazer um intercâmbio na Nova Zelândia?
Sendo assim, avalie a tradição da agência em relação ao seu objetivo. Logo, se você quer viajar para a Oceania, veja se a empresa tem experiência e reconhecimento no mercado dessa área.
Pesquise a situação da empresa nos órgãos oficiais brasileiros
Certamente, você já ouviu algumas histórias de intercambistas que foram deixados na mão por causa de agências agindo de má-fé, não é mesmo? Isso pode dar bastante medo na hora de escolher uma empresa.
Até porque, imagina estar do outro lado do mundo sem o suporte de profissionais que, supostamente, ajudariam você? Ou pagar todo o pacote do intercâmbio antecipado para, logo depois, a empresa desaparecer e você nem conseguir viajar?
Para fugir dessas armadilhas, veja a situação dessas organizações nos órgãos oficiais, como o site do Procon referente ao estado da agência e a Receita Federal. Com o objetivo de verificar a idoneidade, basta ter dados como a Razão Social, CEP e CNPJ da empresa e fazer a pesquisa nesses órgãos.
3. Escolha da escola
A educação é coisa séria na Nova Zelândia. O segmento é um dos mais representativos, ocupando a 5ª posição na economia do país que investe mais de US$2 bilhões anualmente para melhorar a infraestrutura das instituições.
A Nova Zelândia tem uma infinidade de escolas totalmente capacitadas para receber os estudantes internacionais, principalmente, os brasileiros, que, em 2015, registraram um crescimento de 32% nas instituições neozelandesas.
Como podemos ver, benefícios para a escolha de uma escola na Nova Zelândia não faltam, mas os estudantes não devem selecionar um local apenas pelo preço. Carga horária, atividades extracurriculares, localização e suporte ao aluno são pontos decisivos a se considerar na hora de eleger a instituição ideal para você.
Para quem pretende conciliar os estudos com trabalho legalizado no país, é importante escolher uma escola “Category 1” (consulte a classificação da instituição com a sua agência), ou um curso a partir de 20 horas semanais (full-time).
4. Pré-matrícula e pagamento da escola
Para dar entrada na solicitação do visto de estudos da Nova Zelândia, é preciso já estar matriculado em alguma instituição educacional credenciada pelo governo neozelandês. Primeiramente, é preciso fazer a pré-matrícula do curso e aguardar a emissão da Carta de Aceitação por parte da escola.
Com esses documentos em mãos, é hora de fazer o pagamento do curso e aguardar o documento de confirmação da sua matrícula que, com outros documentos pessoais, é enviado para a Embaixada da Nova Zelândia no Brasil para solicitar o visto.
5. Recebimento da carta de aceitação
A carta de aceitação é um documento oficial, necessário para a retirada do visto e emitido pelas instituições educacionais, confirmando a matrícula dos estudantes.
Ela comprova que a escola aceitou o estudante em um curso e o visto é emitido com base nas datas de início e término dele. É importante estar atento, já que a carta é um dos documentos essenciais que o estudante deve ter em mãos antes de fazer intercâmbio em Nova Zelândia.
6. Seguro de saúde obrigatório
Assim como na Austrália, os estudantes internacionais que optam por fazer um intercâmbio na Nova Zelândia devem ter um seguro-saúde durante toda a duração da sua viagem. O governo neozelandês exige que o seguro escolhido pelo estudante ofereça cobertura para os tratamentos médicos no país durante a estadia dele, além de cobrir os bens pessoais.
O estudante pode optar por cuidar dos trâmites da contratação do seguro pessoalmente. Entretanto, os consultores educacionais da WEST 1 incentivam que os estudantes optem pelos planos oferecidos pelas próprias escolas.
7. Escolha da acomodação
Assim como na Austrália, a Nova Zelândia oferece uma gama de acomodações para os estudantes internacionais. No primeiro mês de intercâmbio, é comum que o estudante fique em uma casa de família (homestay) — muitas instituições, inclusive, incentivam os alunos a optarem por esse tipo de acomodação.
Entretanto, o intercambista pode optar por share accommodations, casas compartilhadas nas quais os estudantes têm a oportunidade de conviver com pessoas de todo o mundo, com um aluguel mais em conta e pago semanalmente.
Outras possibilidades são students apartaments, backpackers e apartaments, que, nesse último caso, são acomodações oferecidas pelas universidades e que oferecem um estilo de vida mais independente.
8. Levantamento dos documentos exigidos pela embaixada da Nova Zelândia
Chegou a hora de separar os documentos necessários para a aplicação do visto junto à embaixada. Cursos com até 3 meses de duração podem ser feitos apenas com um visto de visitante, contudo, se você planeja estudar na Nova Zelândia e trabalhar por lá, você vai precisar de um visto de estudos.
Estudantes internacionais com visto de estudante podem trabalhar até 20 horas semanais em época de aulas, e sem restrições em época de férias das aulas, dependendo do curso e da escola em que estão matriculados. Alguns dos documentos necessários para isso são:
- cópias legíveis e coloridas do passaporte e RG;
- fotos recentes;
- carta de intenções;
- prova de escolaridade;
- comprovação do suporte financeiro;
- xerox do imposto de renda.
Além disso, o estudante que pretende fazer intercâmbio na Nova Zelândia precisará apresentar a carta de aceitação, a confirmação da inscrição em uma escola neozelandesa e uma carta comprovando que pretende retornar ao seu país de origem após o término do curso.
9. Exames com médico credenciado pela embaixada neozelandesa
Os exames médicos exigidos pelo governo neozelandês variam de acordo com a duração da estadia do estudante na Nova Zelândia. O governo exige que seja cumprido um padrão mínimo de saúde, que consiste em:
- não oferecer perigo para a população;
- não exigir custos significativos nos serviços de saúde neozelandês;
- não necessitar de serviços de educação especial;
- ser capaz de realizar todas as funções descritas no tipo de visto aplicado.
Um dos principais requisitos é a vacina contra febre amarela, que é necessária para todos os estudantes, independentemente do tempo de permanência no país.
Para estudantes que pretendem ficar no país pelo período de até 5 meses, não é exigida nenhuma comprovação médica. Para quem planeja estudar entre 6 meses e um ano, é necessária consulta com um médico credenciado junto ao governo neozelandês para solicitar um “Chest X-ray Certificate” — comprovante do exame de raio-X do tórax que é feito pelo profissional da embaixada, para identificar se a pessoa tem ou teve tuberculose.
Já para quem planeja estudar por mais de um ano, poderão ser solicitados exames complementares, como os de sangue, hepatite ou qualquer outro que o médico achar necessário.
Além disso, o estudante precisará comprovar a aquisição de um seguro médico e de viagem que cubra todo o período de estadia no país. Para isso, é importante consultar os médicos credenciados junto ao governo neozelandês.
10. Entrada no visto junto à embaixada da Nova Zelândia
O visto permite ao estudante a entrada e permanência no país durante a realização de um curso registrado junto ao Departamento de Educação do Governo da Nova Zelândia. Ainda que o estudante apresente todos os documentos listados para a aplicação do visto no site da embaixada, alguns outros poderão ser solicitados pelo oficial consular responsável por analisar a documentação para concessão do visto, caso julgue necessário.
Hoje em dia, existem duas formas para aplicação do visto neozelandês: online e por papel. Na primeira opção, o estudante reúne toda a documentação necessária e a encaminha por e-mail para o departamento de visto.
A forma online envolve um prazo menor de aprovação e é analisada pelo próprio Departamento de Imigração na Nova Zelândia. Já na aplicação em papel, todos os documentos são encaminhados para a embaixada da Nova Zelândia em Washington DC para que a análise seja realizada. As taxas poderão sofrer alterações a qualquer momento, portanto, confira sempre antes de enviar os seus documentos.
11. Compra da passagem aérea
A avaliação de um visto pela Embaixada não é um processo com prazos definidos. A aprovação pode levar de 30 a 90 dias, aproximadamente. Por isso, recomendamos que a compra da passagem seja feita apenas após a emissão do visto ou caso você dê entrada ao processo com o prazo máximo.
Organização e planejamento são muito importantes nesse momento, pois comprar as passagens com antecedência garante as melhores tarifas. Cabe lembrar que a passagem deve ser emitida com base nas datas de início e término do curso.
12. Visto concedido, hora do embarque
Agora que está tudo certo, é hora dos últimos detalhes antes de fazer intercâmbio na Nova Zelândia. São pequenas particularidades que fazem uma grande diferença. É importante que o estudante tenha em mãos todos os documentos e informações sobre a escola, curso, acomodação, passagem aérea e regras de bagagem.
A WEST 1 oferece o briefing pré-embarque para que você não esqueça de nada importante antes da viagem. Troca de moeda e emissão do cartão de moeda estrangeira também são aconselháveis antes do embarque.
13. Mais alguns cuidados essenciais
Se organizar para morar durante um tempo fora requer esforço e dedicação. Com alguns cuidados básicos, é possível evitar imprevistos e facilitar todo o processo de organização da viagem para que não se prolongue por muito tempo desnecessariamente. A seguir, vamos falar de alguns cuidados necessários para fazer um intercâmbio na Nova Zelândia. Confira!
Armazene todos os documentos exigidos durante o processo
Todo mundo sabe que imprevistos podem acontecer. Por isso, é sempre bom estar preparado para essas horas. Ter todos os documentos relacionados ao processo do intercâmbio pode ajudar em situações incomuns. Dessa forma, tenha com você um envelope com a confirmação de matrícula na escola, o processo do visto, o contrato com a agência etc., para não ter nenhuma dor de cabeça.
Aprenda como fazer um planejamento de viagem sem imprevistos
É necessário responder a algumas perguntas antes de fechar um intercâmbio, para que seja possível se organizar da melhor forma. Entre as principais, estão:
- qual é a duração do intercâmbio?
- Quanto de dinheiro vou precisar para fazê-lo?
- Qual é o custo de vida no lugar?
- Quais são os custos para a emissão do visto?
- Quanto devo reservar para contratempos?
Depois de saber a resposta para cada uma dessas perguntas, ficará mais fácil se organizar para fechar o intercâmbio.
Busque referências
Antes de viajar, converse com pessoas que já foram para onde você está indo para saber mais sobre o local, o que esperar e como se preparar para fazer intercâmbio na Nova Zelândia. Não conhece ninguém que já esteve lá? Não se preocupe!
Existem alguns grupos no Facebook que se chamam “Brasileiros na Nova Zelândia”. Você pode pedir para entrar em um deles e tirar todas as suas dúvidas por lá mesmo. Além disso, é possível encontrar diversos depoimentos de ex-intercambistas na Nova Zelândia na internet.
Não ande sem documentos quando chegar na Nova Zelândia
Para evitar transtornos com as autoridades locais, ande sempre com os seus documentos. Caso aconteça alguma coisa e você precise recorrer à polícia, por exemplo, eles vão pedir que você mostre algum documento válido e atualizado. A fim de evitar dores de cabeça desnecessárias, tenha o seu sempre ao alcance das mãos quando sair às ruas.
Fazer um intercâmbio em outro país é enriquecedor, já que o crescimento pessoal e profissional durante essa experiência é enorme. No entanto, quem não se organiza de forma adequada nem busca a ajuda das pessoas certas pode acabar não aproveitando essa vivência da forma que poderia se tivesse tomado alguns cuidados e feito as escolhas certas antes de ir.
Em princípio, para muitos, o planejamento do intercâmbio na Nova Zelândia pode parecer um bicho de 7 cabeças, mas, com o auxílio de uma agência especializada nesse tipo de viagem, séria e compromissada, o processo se torna prazeroso, gratificante e simples. A WEST 1 conta com um time de consultores educacionais especializados para fornecer a você toda a orientação e suporte em todas as etapas do seu intercâmbio, desde o planejamento, ainda no Brasil, até o dia a dia por lá.
Gostou desses 13 passos que nós separamos? Se você quiser saber um pouco mais sobre o intercâmbio na Nova Zelândia você vai gostar do video abaixo que a WEST 1 TV fez sobre o assunto:
Se você quiser saber um pouco mais sobre o intercâmbio na Nova Zelândia, selecionamos também alguns mitos e verdades sobre esse país. Confira agora com este post!
Artigos Relacionados
0 Comentários