Afinal, existe faixa etária para intercâmbio?
O intercâmbio é uma alternativa buscada por jovens tendo como principal objetivo desenvolver-se em uma língua e/ou fazer college ou uma graduação. No entanto, diferentemente do que alguns possam pensar, isso pode estar longe de ser uma experiência exclusivamente voltada para quem é jovem ou adolescente.
Cada vez mais, pessoas de diferentes idades têm buscado essa oportunidade. Mas será que existe uma faixa etária para intercâmbio? Seria ele uma experiência semelhante quando realizado com 20, com 30, 40 ou mais anos? É o que vamos mostrar neste conteúdo. Acompanhe e descubra!
Afinal, existe idade ideal para fazer intercâmbio?
A resposta para essa pergunta não é definitiva. A verdade é que há tipos de intercâmbios mais indicados para cada faixa etária. Como já se sabe, os jovens costumam ir em busca de aventuras, autoconhecimento e também cursos e experiências profissionais.
Com isso, comumente buscam agências que possam ajudá-los a alcançarem esses objetivos e, durante a experiência, tentam viver ao máximo tudo o que é possível. Assim, além de estudar e/ou trabalhar, procuram viajar e conhecer lugares e estilos de vida.
Quando o assunto é pessoas mais velhas, os objetivos se modificam e, consequentemente, o tipo de intercâmbio também. Ele pode acontecer por diferentes motivos: seja para conhecer outras culturas, seja para desenvolver idiomas, seja para aprimorar-se profissionalmente.
É preciso lembrar-se de que para uma pessoa de 40 anos, por exemplo, durante sua juventude o intercâmbio não era uma opção muito viável. A situação mudou bastante graças à globalização e à facilitação do acesso a informações. Não se pode deixar de lado a constante e crescente necessidade que o mercado impõe sobre compreender outra língua, preferencialmente o inglês.
Dessa maneira, é possível fazer intercâmbio em qualquer idade. Isso até mesmo quando já se é idoso. O importante é entender o que se pretende com essa experiência e adaptá-la para que haja um aproveitamento máximo.
Como é um intercâmbio feito por jovens?
Como mencionado, os jovens que se aventuram num intercâmbio comumente buscam vivências que contribuam para o próprio crescimento. Assim, morar sozinho em outro país é uma oportunidade de aprender a se virar sozinho, pagando contas, cuidando de uma casa e tendo uma rotina.
Além disso, é possível estudar em uma escola ou universidade local, convivendo com outra língua. Há, então, um desenvolvimento a partir do momento em que se tem acesso a diferentes maneiras de aprender, assim como a oportunidade de desenvolver outro idioma.
Em alguns casos, ainda, o estudante pode atuar como estagiário ou trainee em áreas com as quais quer trabalhar ou até mesmo em postos de trabalho que, apesar de não coincidirem com o que se estuda, proporcionam crescimento profissional.
Há também a possibilidade de viagens e de contato com outras culturas, objetivos também comuns entre os jovens intercambistas. Conhecer pessoas de outras nacionalidades e se aventurar em passeios pouco comuns no país de origem são objetivos que influenciam nessa escolha.
Como é um intercâmbio na faixa etária entre 30 e 40 anos?
Chegar aos 30 ou 40 anos e buscar um intercâmbio é uma experiência revigorante. Essa pode ser uma escolha feita por aqueles que buscam uma recolocação ou mesmo por pessoas que já estão consolidadas no mercado de trabalho.
Esse é o caso da belo-horizontina Renee Alves que, com 40 anos de idade, cursa mestrado em Administração em Melbourne, na Austrália. Ela conta que durante um ano e meio juntou dinheiro e pagou a escola que decidiu ir. O objetivo disso tudo? Aprimorar a língua inglesa e conseguir uma melhor colocação no mercado quando retornar ao Brasil.
Apesar do entusiasmo dessa aventura, Renee conta que há, sim, algumas dificuldades. Para ela, o inglês foi a principal delas, já que embarcou com uma noção básica da língua. O lado positivo disso tudo? Segundo Renee é a própria maturidade. “Já tenho idade suficiente para entender que os obstáculos que enfrentei por causa da língua é o menor dos problemas da vida. Encaro esses desafios numa boa, com a certeza de que eles só me fortalecem”, conta.
Dessa maneira, o aproveitamento pode ser ainda maior quando o intercâmbio é feito aos 40 anos, já que a noção de responsabilidades, como ter um emprego e uma casa para cuidar, costuma ser maior. Tudo isso sem contar a oportunidade de conviver com intercambistas mais jovens e diversificar os programas e atividades.
Como é fazer intercâmbio na terceira idade?
Desbravar o mundo e se atualizar por meio do convívio com os jovens: está aí um ótimo motivo para fazer um intercâmbio na terceira idade. E é claro que ele está acompanhado por outros: aprender outro idioma, ter experiências internacionais e até, quem sabe, profissionais.
Mas, como já é de se imaginar, é preciso que esse tipo de intercâmbio seja ainda mais bem planejado. Moradia, alimentação, segurança e principalmente o país e a cidade destino devem ser bem pensados para que tudo dê certo.
Normalmente, trata-se de um programa cultural que possibilita não apenas o aprendizado de uma língua, mas também conhecer centros históricos, ter acesso a cursos de gastronomia local e até mesmo jardinagem. É possível encontrar pacotes personalizados e profissionais especializados para ajudar em todo o processo.
Ao procurar por programas de intercâmbio para a terceira idade, é fundamental ter em vista as especificidades requeridas. São algumas delas: seguros viagem com valores maiores, acomodação preferencialmente individual e serviços turísticos adicionais.
Quais são os melhores destinos para cada idade?
É verdade que países como Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Austrália são bastantes procurados por muitos intercambistas. Mas eles também devem ser analisados conforme a faixa etária de cada um.
Por exemplo, Nova Zelândia e Austrália são bem-vistos pelas possibilidades de contato com a natureza que possibilitam. Além disso, apresentam temperaturas menos destoantes do Brasil, o que pode facilitar a adaptação. Por isso, são procurados por muitos jovens em torno dos 20 anos e por adultos entre 30 e 40 anos.
Por outro lado, quando o foco é segurança e qualidade de vida, Irlanda e Canadá, apesar de serem ótimos destino também para jovens e adultos, mostram-se ainda melhores para a terceira idade. Esses, ainda, são lugares com ótimas opções de passeios culturais, além de ter bons investimentos em saúde.
Por isso, é muito importante pesquisar sobre cada um para entender se suas características coincidem com os objetivos traçados. Nesse sentido, é fundamental contar com profissionais especializados em intercâmbios para fazer a escolha certa.
Afinal, a faixa etária para intercâmbio ideal vai depender do que se busca e, ainda mais, da vontade de desbravar algo novo. E isso, convenhamos, pode nos acompanhar independentemente da idade. Gostou do texto? Então acredito que você também irá gostar desse bate papo ao vivo sobre o assunto:
E você, já está decidido de que um intercâmbio vai mudar sua vida? Não deixe de entrar em contato com a gente! Queremos tornar sua experiência ainda mais memorável!
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